Regime Militar: Capitão Alberto Mendes Júnior

BMILITAR
17/03/2023
-
Leitura: 3 min(s)

Boletim BMILITAR

Receba as principais notícias, artigos e novidades.

Ao se inscrever nosso Boletim BMILITAR você está de acordo com nossa política de privacidade

Capitão Alberto Mendes Júnior

A morte do capitão da PMESP, Alberto Mendes Júnior foi um episódio trágico e marcante da história brasileira durante o regime militar. Nesta publicação, vamos contar quem foi esse herói e como ele morreu nas mãos de guerrilheiros comunistas e quais foram as homenagens que ele recebeu ao longo dos anos.

Alberto Mendes Júnior nasceu em São Paulo em 24 de janeiro de 1947. Em 1965, ingressou na Força Pública do estado de São Paulo, que depois se tornaria a Polícia Militar. Em 1969, foi declarado aspirante a oficial e promovido a segundo-tenente. Em fevereiro de 1970, foi transferido para o 1º Batalhão de Polícia de Choque “Tobias de Aguiar”, com sede no Quartel da Luz.

Em abril de 1970, após a prisão de dois militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma das organizações de esquerda que lutavam contra o regime militar, foi descoberta uma área de treinamento de guerrilhas na região de Jacupiranga, próxima a Registro, no Vale do Ribeira. Essa área era comandada pelo ex-capitão desertor do Exército Carlos Lamarca. Tropas do Exército e da Polícia Militar foram enviadas para a região para combater os guerrilheiros.

No dia 8 de maio de 1970, o tenente Mendes Júnior estava à frente de um pelotão da Polícia Militar que foi surpreendido por um grupo armado liderado por Lamarca. Em desvantagem numérica e armamentista, os policiais foram alvejados pelos guerrilheiros. O tenente Mendes Júnior se ofereceu como refém em troca da liberdade dos seus comandados feridos.

Morte do capitão Alberto Mendes Júnior

Dois dias depois, em 10 de maio de 1970, o tenente Mendes Júnior foi brutalmente assassinado pelos guerrilheiros comandados pelo ex-capitão desertor Carlos Lamarca, na região do Vale do Ribeira, em São Paulo, com pedradas e coronhadas no crânio. Seu corpo foi abandonado na mata. Ele tinha apenas 23 anos.

A morte do tenente Mendes Júnior causou grande comoção na sociedade e na corporação policial. Ele foi considerado um herói e um mártir da pátria. Foi promovido post-mortem ao posto de capitão.

Após sua morte, o tenente Mendes Júnior foi promovido post-mortem ao posto de capitão. Ele recebeu diversas condecorações e honrarias pela sua bravura e sacrifício. Seu nome batiza ruas, praças, escolas e unidades militares em várias cidades paulistas.